O tempo escoa-se ...
O tempo escoa-se entre os dedos
Dedos perdidos numa ampulheta
Ampulheta meia vazia, ampulheta meia cheia
Ou mesmo vazia ou mesmo cheia
Neste compasso de pequenas areinhas reboliças e ásperas
Que teimam em arranhar todo tempo inexorável e indefinido
É tempo de ruminar quimeras
Enegrecer o desacreditar
Deixar para trás todo o meio pó vazio, todo o meio pó cheio
De uma ampulheta futuramente velha e esquecida...
4 comentários:
está muito bonito...
parabéns!!! a última parte está fantástica.
Uma poetisa ...com todo o sentimento...:)
Tst tst tst e diz ela...ai ai, cala-te boca! :P Ainda bem que por aqui passei!
gostei,scarface!
8-)
oxitina...
Enviar um comentário