quinta-feira, outubro 19, 2006

O tempo escoa-se ...














O tempo escoa-se entre os dedos
Dedos perdidos numa ampulheta
Ampulheta meia vazia, ampulheta meia cheia
Ou mesmo vazia ou mesmo cheia

Neste compasso de pequenas areinhas reboliças e ásperas
Que teimam em arranhar todo tempo inexorável e indefinido

É tempo de ruminar quimeras
Enegrecer o desacreditar
Deixar para trás todo o meio pó vazio, todo o meio pó cheio
De uma ampulheta futuramente velha e esquecida...

4 comentários:

Anónimo disse...

está muito bonito...
parabéns!!! a última parte está fantástica.

indigo des urtigues disse...

Uma poetisa ...com todo o sentimento...:)

Anónimo disse...

Tst tst tst e diz ela...ai ai, cala-te boca! :P Ainda bem que por aqui passei!

Anónimo disse...

gostei,scarface!
8-)
oxitina...