domingo, setembro 18, 2005





Raios, coriscos e torpedos voadores
Que me assombram...
Agarrem essas amarras
Punem-me de braços fechados

Grilhões de desejo
Garras de prazer
Asas de condor
Prendam-me este meu voo audaz

Gritos que se refugiam no infinito do alforge
Traços horizontais e longínquos
Rasgos de artilharia
Ouvem-me no esplendor da dor

Tempestades de gumes me assaltam
Agoira-se enredos nebulosos
Pregas em ferro cospem ferrugem da cumeeira
Sacudam-me esta pólvora fugaz e fulminante

...

2 comentários:

Anónimo disse...

Um dia quando menos esperares as amarras que te prendem quebrar-se-ão e sentires-te-á livre...acredita em ti!

Beijo

Francesca disse...

E ainda dizes tu que não fazes nd de jeito...tss tss sua mentirosa :P